A Dor da Saudade: Reflexões Sobre o Amor e a Ausência

A saudade se instala no lugar do que se foi, do que deixou de ser. Ela é a representação da falta, do espaço vazio deixado por quem partiu. Por vezes, esse vazio é tão imenso que se alastra pelo coração, apertando o peito até que as lágrimas inevitavelmente transbordem.

Quando a saudade nos visita, é sinal de que o alvo de nossa falta nos proporcionou alegria, foi algo ou alguém que recebemos com amor. É por isso que a saudade machuca. Ela é a teimosia da nossa memória em manter o que perdemos como se ainda estivesse conosco. A saudade transforma o ponto final em uma pausa na narrativa da vida.

Existem saudades que podemos aplacar, e outras que nos consomem por dentro. Contudo, a saudade é sempre uma prova de amor que se recusa a desvanecer.

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O Peso da Ausência: A Dor da Saudade em Versos

A saudade é um sentimento assim.
Uma angústia que não tem fim
Uma dor que invade a alma
E em meu ser causa grande calma.
Saudade é um riacho singelo
Desaguando no oceano belo
É como viver na esperança
De te reencontrar um dia, criança.
Saudade! Oh! Saudade!
Por que insistes em me machucar?
Me deixa aqui a lamentar
Feito ave que não pode alçar.
Uma flor sem sua essência
Não atrai nenhum olhar.
Afinal, a saudade é tamanha
Que me leva a refletir
Que para sentir essa dor
Não é preciso sequer insistir.

A Chama Perene da Saudade

A saudade não se resume à falta. É, na verdade, a presença marcante de quem não está. A genuína saudade persiste, não se desmancha.

É a recordação que aquece, uma lembrança que por vezes queima, mas jamais esfria ou se extingue. A saudade é essa chama viva, alimentada pela ausência alheia.

O tempo da saudade é invariavelmente o ontem, pois saudade é o anseio de trazer o que foi para o agora e seguir com isso rumo ao amanhã, por toda a existência.

Saudade é o desejo constante de compartilhar o espaço. Não existe maneira mais precisa de descrevê-la. É só fechar os olhos e, se o que mais se quer parece tão inalcançável na realidade quanto em sonho, aí reside a saudade.

A saudade é o anelo eterno pela companhia de quem se foi ou pelo que já se viveu.

Saudade: A Carência que Ecoa e Sua Cura Pela Presença

A falta que se faz sentir no peito, essa é a saudade. É a carência de alguém ou de algo que ecoa em nosso ser, é a recordação pulsante em nossa consciência, é o instante ido que não mais retorna.

Para extinguir a saudade, existe apenas uma cura: exterminá-la! E a saudade só é vencida quando o que estava distante se faz presente. Em outras palavras, para eliminar a saudade por completo, é necessário aproximar o que nos falta.

Contudo, há coisas que não retornam. Os momentos alegres da existência podem se repetir, mas jamais serão os mesmos de outrora.

As pessoas que partiram para não mais regressar, tornam-se uma eterna saudade, uma saudade que por vezes machuca, mas que com o tempo se converte em uma lembrança doce e feliz, um sentimento nostálgico!

Mas, quando é possível, devemos aniquilar a saudade. A saudade é a única coisa que podemos eliminar sem sentir dor na consciência.

A Doce Dor da Saudade: Reflexões sobre a Falta que Sentimos

Múltiplas são as faces
da saudade que nos visita.
Surge pelo amor distante,
no silêncio da partida,
pela ausência que se impõe
ou mesmo a distância da alma...
Contudo, um traço une-as:
o peso da dor que infligem, e como!
Entretanto, a saudade
nos traz à mente as alegrias,
instantes que jamais se apagam
e a convicção de que vivemos
tempos que valeram a pena.
Assim, é preferível
sentir a saudade e derramar lágrimas, do que
olhar para o passado e nada sentir.

Acolhendo a Saudade com Amor

Hoje resolvi
Permitir que a saudade venha
Permitir que a saudade
me envolva em seu abraço quente
E se lágrimas precisarem cair, que caiam
Talvez entre uma gota
e outra, um sorriso surja
Afinal, a mesma saudade
que fere também conforta
com suas doces memórias

Hoje resolvi
Não fugir da saudade
Vou recebê-la com o coração
e braços escancarados
Vou entoar para ela
nossa melodia predileta
Vou declamar aquele verso de amor
que um dia foi meu presente

Quem sabe ao abrir
as portas do meu lar e do meu peito
A saudade me conceda uma pausa
E se transforme em refúgio
em vez de aflição
Desejo reconciliar-me com a saudade
É necessário reconciliar-me com a saudade
Já que ela insiste em ficar,
não posso mais ignorá-la

Chegue, saudade
Preencha meu espaço tão silente
Ouça minhas serenatas de amor
E meus versos por terminar
Vamos bailar essa dança solitária
E enquanto um novo afeto não vem
Serás bem-vinda aqui.