Preferindo Arrumação à Liberdade

A conquista da liberdade é algo que faz tanta poeira, que por medo da bagunça, preferimos, normalmente, optar pela arrumação.

Quero que você tenha certeza,
Que em meus pensamentos você permanece,
Agora e por todos os tempos.
Desejo que você escute,
A melodia que criei pra expressar,
O quanto mais te admiro a cada dia,
E quero sua paz como companhia.

Sinto os sinais da falta que você faz,
Você invade minha mente,
E o carinho que tenho é imenso.
Por onde você for, que não haja dor,
Estarei aqui para te proteger,
Mas desejo sua liberdade também,
Como as horas passam e os ventos que vêm.

Anseio que você se aconchegue
Em meu abraço,
Pois meu afeto só aumenta.
Espero que você caminhe
Para onde seu coração mandar,
E eu seguirei não muito longe.

Sinto os sinais da falta que você faz,
Você invade minha mente,
E o carinho que tenho é imenso.
Por onde você for, que não haja dor,
Estarei aqui para te proteger,
Mas desejo sua liberdade também,
Como as horas passam e os ventos que vêm.

Quero que você saiba
Que você está em meus pensamentos,
Mas desejo sua liberdade também,
Como as horas passam e os ventos que vêm.
E quero sua liberdade também,
Como as horas passam e os ventos que vêm.

Num ritmo de vida que não para, questiono: será que possuímos real liberdade? Podemos, de fato, dizer que temos o poder de escolha para fazer o que nos alegra? Refletindo mais a fundo, notamos que nossa liberdade é bastante limitada e influenciada.

Seguimos agendas apertadas, nos vestimos e nos expressamos conforme cada situação exige, para evitar olhares julgadores. Num universo dominado por padrões, desviar-se deles pode ter um preço alto demais.

Ser esbelto, madrugar, estender o expediente, adquirir o último modelo de roupa, seguir dietas... Estamos cercados por normas que nem sempre se ajustam a todos.

Mais crucial que aderir cegamente ao que é imposto, é descobrir como se posicionar de forma a não se prejudicar. Olhar para si e entender o que genuinamente nos contenta pode ser a chave para encontrar o melhor trajeto a seguir.

Claro, vivemos em coletividade e certas regras devem ser honradas, mas suas preferências precisam ser valorizadas. A menos que se prove o contrário, dispomos de uma única vida para viver. Suprimir nossa essência para não confrontar a sociedade é um sinal claro da restrição da nossa liberdade.

Optar pela felicidade deve ser nossa escolha constante. E, embora possa parecer distante da nossa realidade, mantenha-se fiel à sua autêntica liberdade!

O velho adágio que só damos valor ao que temos após a perda se ajusta como uma luva quando tocamos no tema da liberdade. É comum observarmos tantos aprisionados em existências que jamais foram de seus sonhos, ou imersos em carreiras com as quais não se conectam, tornando sua rotina um pesado fardo.

Ter a liberdade de escolher o próprio caminho é vital para a conquista da felicidade. A dominação que testemunhamos por aí deveria ser repudiada, pois a cada instante que a autonomia de alguém é suprimida, o trajeto rumo ao fracasso se torna mais breve.

Lamentavelmente, muitos se veem com opções limitadas, mas é crucial entender que a liberdade é nossa joia mais preciosa e dela não devemos abrir mão. Por vezes o desafio parece grande, mas certamente é menos árduo que viver à mercê do que não nos contenta.

É surpreendente notar como a inveja se faz presente em cada canto, com indivíduos que, em vez de se alegrarem, se deixam abater pelo sucesso alheio. Pessoas que escolhem não se dedicar ao máximo, preferindo cobiçar o fruto do trabalho alheio.

Infelizmente, não há como escapar desse sentimento corrosivo. Assim, a decisão mais sábia é perseguirmos nossas aspirações sem temer o julgamento alheio, pois, no fim das contas, o que os outros pensam pouco ou nada acrescenta à nossa verdadeira satisfação.

Não desejo morrer pela paralisia progressiva das minhas faculdades como um homem vencido. A bala de um assassino poderia por fim a minha vida. Acolhe-la-ia com alegria.