O Peso da Tristeza no Peito

Dói demais carregar essa tristeza no peito, que impede qualquer sorriso de aparecer.

A dor que me assola é só minha,
um peso que, em silêncio, defino
como uma tristeza sem fim,
que aninha-se, profunda, em meu destino.
Só eu compreendo essa mágoa sem par,
esse sentimento que me consome sem dó,
essa infelicidade que, no meu peito a pesar,
revela um coração que carrega um vazio só.

No silêncio de um olhar, muitas vezes se esconde um coração
que carrega uma tristeza profunda, incompreendida pela maioria.

Em algum ponto de nossa jornada, a tristeza nos faz uma visita.
Porém, quando o sorriso do contentamento bater à porta,
é o momento de despedir-se da melancolia.
Essas duas, alegria e tristeza, são como água e óleo: não se misturam.

Ser marcado por uma infância triste não é um destino selado para a tristeza eterna.
Com o tempo e as experiências, é possível florescer e encontrar alegria plena na fase adulta.
Em contrapartida, ter nascido em meio a riquezas não garante um coração livre de grades.
Pode-se sentir aprisionado, carregando um peso invisível pela vida afora.

O eco da saudade tem a força de preencher cada canto vazio deixado pela falta de alguém com uma tristeza profunda e avassaladora.