Lágrimas, Versos e Vôos da Alma

São as lágrimas que suaves
descem, quando já não há
forças.

São os poemas que traço
e que se esvaem no vazio do
olhar.

São as nuvens que, leves,
desnudam meu pensar e
sentir.

São as energias que possuía
e, esgotadas, me induzem a
lamentar.

Tristeza ou não, é desta forma
que sem sentido danço na
cena existencial.

POEMAS RELACIONADOS

Saudade, Crescimento e Novos Voos

Já bate uma saudade imensa de cada um de vocês, até dos nossos dias corridos no trabalho. A vida é um caminho repleto de encontros e descobertas interessantes; um trajeto onde crescemos e absorvemos lições diariamente.

Levarei vocês comigo na memória e no afeto que guardo no peito. Porém, é tempo de alçar voo, de trilhar novas rotas na minha jornada! Desejo alegria a todos – e vou em busca da minha. Até um reencontro!

Inspiração e Sabedoria no Dia do Professor

No coração da sala de aula, os mestres
são os heróis que nos incentivam a alçar
grandes voos. Neste Dia do Professor, meu
desejo é que, juntos, alcancemos novos
horizontes de conhecimento e sapiência.
Celebremos os educadores!

Ocultando Lágrimas, Ofertando Sorrisos

Passei boa parte da minha existência segurando as lágrimas diante daqueles que me tinham afeto, então compreendia o que Augustus tentava fazer. Endurecemos a mandíbula. Elevamos o olhar.

Convencemo-nos de que, se nos observarem derramar lágrimas, isso as machucará, e nos tornaremos apenas uma fonte de tristeza em suas vidas. Assim, reprimimos o choro, e repetimos essas palavras mentalmente enquanto fixamos o teto. Mas aí, engolimos o sofrimento, mesmo que nossa garganta resista em se fechar, fitamos quem nos ama e ofertamos um sorriso.

― John Green, A Culpa é das Estrelas

Ventos e Lágrimas: O Pesar na Cadeira

Desce a folha
e se esvai com o vento
sustenta seu momento
enquanto desce.

Lágrimas vertem
tragam-se as mágoas
de pé ou acomodado na
cadeira.

Pesar que me rói
e me corta sem morder.

Pesar que me prende
e sempre me fará sucumbir.

Cadeira.
Meu recanto predileto
para derramar lágrimas e degustar
a brisa que me arrasta

O pranto desliza
a mão acolhe e se evade
perdida em seu instante
enquanto desliza.

O Peso da Dor: Um Desabafo da Alma

Não consigo lembrar o início
mas enfrentar esse sofrimento
é como ser abraçado pela dor que
insiste em me prender, sem cessar,
desafiando a felicidade que se esvai.

Não busco explicações, nem quero
entender as mágoas ou a ira que
me dominam do despertar ao
momento em que o sono me vence,
com lágrimas de um fardo insuportável.

É um desalento que me faz clamar
em silêncio; cicatrizes expostas e
doloridas, ecos gelados no oceano.

É uma tristeza que me consome
sem pedir licença, sem dar trégua;
são lágrimas de olhos que já secaram,
desgastados, perdidos no frio do mar.