Coração Despedaçado: O Eco da Ausência

Como posso explicar ao meu coração que você se foi? Ainda me parece irreal que você tenha partido. Me sinto desolado, me sinto abandonado. Todos ao redor insistem que devo ser forte, que é necessário te soltar para que encontres a serenidade. Compreendo que minha dor não te beneficia, mas ninguém compreende o que estou passando.

Não faz muito, eu transbordava felicidade. Subitamente, meu mundo foi quebrado ao meio. Preciso viver esse luto, e tenho que fazê-lo à minha maneira. Preciso de solidão, preciso derramar lágrimas, preciso recordar de ti. Agora, a única maneira de sentir teu amor é através do silêncio, ouvindo as batidas do meu coração.

Estou ciente dos dias árduos que me esperam, sei que a angústia será minha companheira por tempos extensos, e cada vez que me recordar de ti, meu coração vai sangrar de novo. Mas tenho fé que essa dor se esvairá. Não quero me agarrar ao sofrimento. Quando chegar a hora de retomar a vida, deixarei a dor e a tristeza partirem, conservando apenas a saudade.

Essa é a maneira que escolhi para enfrentar meu luto e para reaprender a viver sem a tua presença. E não importa o que os outros vejam por fora, o que realmente importa é o que sinto cá dentro, no âmago do meu ser.

Coração em Lágrimas: A Dor de Amar em Vão
Pulsava vibrante, repleto de paixão
Mas confiei a quem não soube cuidar
E agora jaz em pedaços, sem
Esperança de ser inteiro outra vez
Irreparável é o dano causado
A este coração que possuo
Despedaçado em meu ser
Seus cacos agudos ferem minha alma
Provocando um choro incessante
Que banha meu rosto com a dor do desamor.

Realmente, tem sido árduo...
A ausência prolongada de tua presença.

O eco em meu peito
De memórias tão vivas,
Impede que eu encontre
qualquer serenidade.

Ter você ao meu lado foi marcante demais
E não me acostumo
com esse vazio.
Não quero ponderar sobre as razões,
As circunstâncias que te afastaram de mim
E menos ainda sobre o tempo
que estamos distantes.

Refletir sobre isso é como tentar quantificar
O tamanho do meu anseio
e isso é insondável.
Você teve seus motivos para partir
e eu os meus para permanecer.
Creio então que temos nossos motivos
para estarmos separados.

Veja bem, tenho tentado mensurar as faltas.
O que foi arrancado de mim e
levado contigo?
Que parte de mim, você escolheu
Para ferir com a falta?
É algo que desconheço.

O tempo talvez traga respostas,
o tempo talvez sare,
O tempo talvez dissipe...
Tudo o que sei é que...

Sinto saudades de você...

Sinto uma tristeza aterradora invadindo meu ser! É uma dor que machuca... e muito. Colocava em você a mais pura confiança, e olha só o resultado? Me entreguei de corpo e alma porque pensei ter encontrado o amor eterno.

Aqui estou, de cabeça baixa, com o coração em pedaços. A desilusão tomou conta de mim. Jamais imaginei me sentir tão traída, especialmente por você.

Me vejo como uma tola, e pior, ainda me sinto assim, pois meu amor por você persiste. Mas por que será que o amor machuca tanto aqueles que verdadeiramente amam? Por quê? Ninguém deveria passar por tanto sofrimento, ninguém!

E eu, ironicamente, caí no poço do desencanto. Me pergunto diante do espelho o que fiz para merecer tal desfeita da sua parte. Sempre fui uma companheira leal, dedicada a compartilhar a felicidade a dois.

Dei tudo de mim e, no fim, perdi tudo. Tudo escorregou pelos meus dedos como se fosse apenas cinzas. Vou me lembrar de você como o grande amor da minha vida. E isso é tudo...

Nos desencontramos sem prévio aviso. Evaporamos sem um adeus, assassinamos nosso amor sem conceder-lhe uma última vontade, e ainda sufocamos seu derradeiro alento.

Quantas maravilhas poderíamos ter construído. Poderíamos ter vivenciado os sonhos que idealizamos.
Poderíamos ter optado por um trajeto menos árduo e carregado fardos mais suaves.

Mas escolhemos entrelaçar complicações nas trivialidades do dia a dia e transformar tudo que era simples em complexo. Escolhemos o isolamento silencioso, escolhemos nos encapsular em nossas convicções ao invés de buscar o diálogo.

Agora, estamos distantes, cada qual em sua rota, com um amor que se extinguiu sem justificativa e que jaz entre nós, não mais como uma via de conexão, mas como um obstáculo que nos divide.

Do que experimentamos, restou um amor perdido, malbaratado, estraçalhado. E agora é tarde, agora é distante, agora é melancolia.

Entendo que amores à distância requerem um esforço imenso, e quando há amor, tudo parece alcançável. No entanto, sinto que meu amor não encontra o mesmo eco no seu coração. Isso é desalentador; profundamente desalentador.

Parece-me que a sinceridade se perdeu em nosso laço. Acredito que ninguém deveria amar sem sentir-se amado. Sinto que não devo desperdiçar meus momentos com alguém que não me valoriza. Sua ausência pesa e tenho carinho por você, mas preciso valorizar-me mais.